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Alunos e professores de Engenharia Florestal do IFMT Cáceres apresentam trabalhos em Congresso Nacional de Educação Ambiental

Publicado por: Campus Cáceres / 29 de Abril de 2016 às 09:32

Resultados de trabalhos acadêmicos sobre impactos ambientais ocorridos em municípios do pantanal mato-grossense  causados por lixões, atividades de ecoturismo, poluição de córregos  e atropelamento de animais silvestres, além de análises de conforto térmico e influência de arborização e da radiação solar na temperatura em espaços urbanos do Estado foram apresentados, na última semana, no Congresso Nacional de Educação Ambiental realizado em João Pessoa, Paraíba. 

 Os trabalhos desenvolvidos por alunos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso,  Campus Cáceres - Prof. Olegário Baldo foram socializados em espaços de comunicação oral, organizados em 22 eixos temáticos reunindo ações de iniciação científica que retratam realidades ambientais de todas as regiões do país.

 Ao todo o IFMT Cáceres apresentou sete trabalhos dentro dos painéis intitulados Causas e Efeitos das Mudanças Climáticas;  Desafios e Inovação no Meio Ambiente Urbano; e Impactos, Riscos e Desastres Ambientais.

 Coordenados pelo professor Everton José Almeida, engenheiro florestal e mestre em Ciências Ambientais e pela professora arquiteta Fernanda Miguel Franco, doutora em Física Ambiental, seis acadêmicos de Engenharia Florestal de Cáceres participaram do Congresso.

 Impactos ambientais

 A acadêmica Glleyce Kelly dos Santos Chaves apresentou o trabalho sobre impacto ambiental do ecoturismo nas cachoeiras do Facão e Peraputanga em Cáceres. O trabalho observou o descarte inapropriado de garrafas, copos descartáveis e plástico pelas pessoas que utilizam o espaço e a carência de indicações e orientação sobre o depósito de lixo, incluindo ausência de lixeira em uma das cachoeiras.

 Miguel Olivo Neto apresentou o resultado de estudo aprofundado sobre o atropelamento de animais silvestres no Pantanal de Cáceres, no período de 2015 a 2016.  A pesquisa realizada no trecho da ponte Marechal Rondon até entrada do Cacho em Mirassol do Oeste identificou, somente neste período, a morte de mais 600 animais por atropelamento, incluindo espécies tidas como vulneráveis na lista de animais ameaçados de extinção, como Tamanduá Bandeira e Ariranha .

 O acadêmico Alan Santiago abordou no evento os impactos causados pelo lixão a céu aberto no município de  São José dos Quatro Marcos com ausência de gestão de resíduos sólidos.

 Dentro da temática  Impactos, Riscos e Desastres Ambientais o Campus apresentou também trabalho com análise sobre situação ambiental do córrego sangradouro, no perímetro urbano de Cáceres. A acadêmica Fulvianny Cristina da Silva apresentou o trabalho com foco para os efeitos da urbanização e ocupação desordenada das margens deste afluente do Rio Paraguai.

 Conforto Térmico

 Nos painéis sobre Desafios e Inovação no Meio Ambiente Urbano,  a acadêmica Camila Souza da Silva abordou a Influência da arborização de praça no bem-estar dos usuários, com um estudo de caso realizado na Praça Duque de Caxias em Cáceres. O trabalho enfocou a percepção dos habitantes que frequentam o espaço  sobre a sensação térmica no local proporcionada pelas árvores.

 A influência da radiação solar na temperatura de diferentes superfícies urbanas foi enfocada pela acadêmica Bruna Estela Valério que apresentou o resultado de trabalho desenvolvido em um espaço urbano em Cuiabá com base na comparação do aumento de temperatura em diferentes superfícies de cobertura do solo.  O trabalho indicou menores índices  de temperatura na superfície de solo coberta por vegetação, indicando a eficiência de superfícies naturais para o controle do aquecimento nas cidades.

 Outro trabalho apresentado no evento pela professora Fernanda Franco abordou a organização do espaço urbano e sua influência no comportamento térmico de ambientes abertos, com base em um estudo de caso realizado em Cuiabá em uma instituição de ensino localizada no bairro do Porto. A pesquisa apresentou como os usuários do espaço se sentiam em relação ao clima. 78% dos entrevistados não acham o clima de Cuiabá aceitável.

 

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