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Classificação do solo da Fazenda Experimental do IFMT Campus Sorriso deve levantar dados que contribuirão com trabalhos da unidade pelas próximas décadas

Publicado por: Campus Sorriso / 5 de Dezembro de 2019 às 12:44

Conhecer as condições nas quais um experimento é desenvolvido é um passo fundamental na pesquisa científica. Na última semana de novembro, na Fazenda Experimental do IFMT Campus Sorriso, dois engenheiros agrônomos pesquisadores do IFMT Campus Cáceres trabalharam na classificação de solo da área – um estudo (que deve subsidiar com informações projetos e pesquisas que envolverem a fazenda nas próximas décadas.

A Dra. Ana Paula Encide Olibone, professora do IFMT Campus Sorriso, explica que “existe um mapeamento geral dos solos brasileiros, feito por outras instituições, que classifica estima a composição do solo nas diferentes regiões”. Ao conhecer as características do solo em uma área mais específica, como será possível dentro da Fazenda Experimental do Campus Sorriso após a conclusão dos trabalhos, os dados das pesquisas desenvolvidas naquele local são subsidiados com informações precisas e que permitem controle maior sobre os experimentos. Além disso, “cada solo tem uma aptidão e, sabendo disso, há um melhor planejamento e uso do solo na área”, acrescenta a docente.

Idealizado pela professora, o levantamento vem sendo planejado desde o semestre passado, e recebeu apoio da gestão, e dos servidores Juliano Araújo Martins, Dácio Olibone, Renan Gonçalves, Thiago Rizzi, do campus Sorriso e, principalmente, dos professores da área de gênese e morfologia de solo do campus Cáceres, Dr. Jurberto Babilonia de Sousa e Dr. Milson Evaldo Serafim.

O trabalho de classificação envolve diferentes etapas. A primeira delas foi uma análise sobre os mapas que identificam a Fazenda Experimental e seus diferentes talhões. Em seguida, foram abertas quatro trincheiras, com uso de uma retroescavadeira e seguindo rigorosamente uma metodologia de levantamento que é padronizada para esse tipo de estudo. Nas trincheiras, os especialistas realizaram análise visual e de textura do solo em diferentes níveis de profundidade, e coletaram amostras que serão encaminhadas para análises químicas e físicas que irão complementar um relatório técnico detalhado sobre as características do solo avaliado.

As informações desse relatório devem se manter válidas pelas próximas décadas e até mesmo séculos, mesmo com a intervenção humana no local ao longo dos anos. “A classificação realizada, estabelecida neste levantamento, leva em conta características de gênese e morfologia, e que levam milhares de anos para se alterarem de forma significativa”, explica a professora.

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