Os servidores da Ouvidoria, Correição, Auditoria Interna, Pró-Reitoria de Administração (Proad) e Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin) apresentaram na tarde de quarta-feira (25), ao Colégio de Dirigentes (Codir) do IFMT, balanços e planejamentos contendo informações e orientações relativas a estas áreas.
A ouvidora Maristela Guimarães divulgou o relatório gerencial da Ouvidoria SIC 2017, com atendimento a 93 manifestações de abril a dezembro e apresentou um relatório dos trabalhos realizados no ano passado para a elaboração da Carta de Serviço aos Usuários, que deve ser finalizada e estar no site institucional em abril deste ano.
“Ajustes precisam ser feitos nos portais da Reitoria e dos Campi para uma adequação das informações necessárias”, orientou a ouvidora, que apresentou as metas e o plano de trabalho de 2018 do setor.
O servidor Vinícius Arantes abordou a estruturação da Corregedoria a partir do Núcleo de Correição, seu papel institucional, a divulgação que será feita nos campi ao longo deste ano e a capacitação realizada com a DSGP dos servidores que compõem as comissões. O IFMT é o 5º IF no país a ter uma Corregedoria.
“Queremos imprimir um caráter preventivo e de diálogo na Corregedoria do IFMT a fim de evitar que sejam instaurados processos administrativos e sindicâncias”, destacou.
O reitor Willian de Paula agradeceu a prontidão e o empenho dos campi em responder as demandas dos órgãos de controladoria. “Essa postura tem gerado reconhecimento da Controladoria Geral da União a respeito do nosso esforço em estar em sintonia com a esfera federal”, pontuou o reitor.
A Auditoria Interna (Audin) também apresentou aos dirigentes o Plano Anual de Auditoria Interna (Paint) 2018, com 34 macroprocessos e o cronograma de atividades previstas nos campi, entre elas as auditorias de conformidade e de reavaliação de controle internos, avaliação de matrizes de risco e uso de refeitório bem como o percentual de cada processo que irá compor a auditoria.
“Outro assunto foi o monitoramento das recomendações do Plano Permanente de Providências (PPP), orientando os gestores para que manifestem na planilha o que fizeram ou não e o prazo que precisarão para tomar aquela providência apontada”, detalhou o auditor Edson Nobre.
As compras compartilhadas foram o assunto da Proad, que apresentou um histórico da prática no Instituto, o compromisso e a adesão dos diretores administrativos, a divisão de responsabilidades dos campi nas compras compartilhadas e as metas futuras que incluem melhor planejamento por parte dos demandantes.
“Tínhamos o hábito de cada campus fazer suas próprias aquisições. Quando nos tornamos IFs iniciamos esse trabalho de rede que otimiza as contratações públicas, possibilitando uma escala de desconto maior nas aquisições e uma padronização dos processos. Avançamos mas ainda temos aspectos a serem melhorados sobretudo em planejamentos,” avaliou o diretor de Administração da Proad, Tiago Costa Campos.
A Proad também apresentou a execução orçamentária de 2017, em que todo o orçamento de investimentos foi executado, com a licitação das quadras dos campi de Diamantino e Confresa. O reitor sugeriu a realização de uma capacitação para descrição de itens de compra a fim de otimizar os processos licitatórios.
A Plataforma Nilo Peçanha foi o tema abordado pelo servidor Marcos Almeida, da Prodin, que fez uma apresentação dessa ferramenta, que será disponibilizada pela Setec em março deste ano, para divulgação de dados estatísticos, acadêmicos e orçamentários da rede federal. “Futuramente há uma previsão de que a plataforma seja uma base de dados para a matriz orçamentária”, explicou.
A discussão da mudança de legislação educacional superior que ocorreu em dezembro de 2017, alterando o marco regulatório da educação superior presencial e a distância e suas repercussões nos trabalhos nos institutos fechou a reunião.