O objetivo é assegurar e fortalecer a educação inclusiva
Mapeamento dos processos relativos à Assistência Estudantil e o Plano Educacional Individualizado, que será instituído no IFMT, foram discutidos nesta quinta-feira (30), durante uma reunião de trabalho na Reitoria, entre a equipe da DSA Estudantil com as coordenações de assistência estudantil e inclusão dos 19 campi.
Durante a reunião está sendo construída uma Instrução Normativa para a elaboração do Plano Educacional Individualizado. O diretor da DSA Estudantil Leonardo Lima explica que dentro da política de educação inclusiva para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais específicas, o plano educacional individualizado já é uma realidade.
“Estamos sistematizando a elaboração deste plano com a instrução normativa em conjunto com a Pró-reitoria de Ensino, e posteriormente, com um curso de formação em parceria com a Esfor para que os servidores também tenham essa capacitação para elaboração do plano educacional”, afirmou.
O Plano Educacional Individualizado, segundo ele, é a forma com que a instituição vai conseguir fazer com que o estudante tenha a sua individualidade observada e atendida a fim de atingir as suas potencialidades. Uma análise de onde o estudante está e onde pode chegar.
“É similar a um plano de ensino em que o professor observa, com apoio da equipe multiprofissional analisa o estudante que a instituição recebeu no sentido de saber, quais foram as estratégias utilizadas para a sua escolarização até o ingresso no IFMT? Quais necessidades ele apresenta? Como elas podem ser atendidas dentro da estrutura da instituição. Tudo isso será observado nesse plano”, detalhou Leonardo.
Jaqueline Mendes da Silva, professora do campus de Pontes e Lacerda reconhece que todo o trabalho desenvolvido durante a reunião é voltado para assegurar a permanência e o êxito dos estudantes, especialmente os cotistas e minorias.
“Estamos planejando a assistência estudantil dos campi, os projetos implementados dentro do instituto, mas também as questões orçamentárias, como podemos utilizar esses recursos em benefício do nosso corpo estudantil. Então, tudo isso a gente faz pensando nos nossos estudantes. Principalmente, nos que mais necessitam”, acentuou, referindo-se às minorias étnicas e sociais, quilombolas, estudantes indígenas, “para que eles permaneçam e tenham êxito no processo educacional”.
Para a assistente social Francis Meire Cristina de Queiroz, do Campus Cuiabá Bela Vista o encontro possibilitou trazer as demandas dos campi para a Diretoria de Assistência Estudantil, apresentar demandas e levar respostas para a comunidade escolar no campus.
“Foram discussões relevantes sobre o mapeamento de processos da assistência estudantil, o plano educacional individualizado para estudantes com deficiência e também o plano nacional de alimentação escolar,” avaliou a servidora.